Quem é o 'pagodeiro do PCC', condenado a mais de 50 anos de prisão por fraudes em licitações e lavagem de dinheiro na Grande SP

  • 25/09/2025
(Foto: Reprodução)
Latrell Brito cumula penas que ultrapassam 50 anos de prisão Reprodução/Redes Sociais Conhecido como "pagodeiro do PCC", Vagner Borges Dias, o Latrell Brito, é dono de empresas suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele já acumula penas que ultrapassam 50 anos de prisão e, na terça-feira (23), foi condenado a mais de 30 anos por liderar um esquema de fraudes em licitações de Arujá. Latrell foi condenado por fraude em contrato, corrupção ativa e fraude à licitação. Esta não foi a primeira condenação dele, que está preso desde 27 de janeiro por outros crimes (leia mais abaixo). ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp No YouTube, Latrell mantém um canal com clipes de músicas e apresentações em casas de shows. Ele também tem um perfil no Spotify, onde tem 437 ouvintes mensais. Por isso, o apelido de "pagodeiro do PCC". Latrell Brito cumula penas que ultrapassam 50 anos de prisão Reprodução/Redes sociais Mas não é pela música que o nome de Latrell tem se destacado. Na última semana, além da condenação, ele também teve a prisão preventiva decretada, no dia 16 de setembro, acusado de frustrar e fraudar o Pregão Eletrônico nº 53/2023 da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos para obter vantagens. Em 30 de junho deste ano, Latrell foi condenado a 26 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Na ocasião, ele foi condenado por cometer o crime de lavagem de dinheiro por cinco vezes. A sentença assinada pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes, Antonio Augusto Mestieri Mancini, acolheu parcialmente a acusação. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Latrell foi preso no dia 27 de janeiro, na Bahia, onde usava um nome falso. Ele estava foragido desde abril de 2024, quando a Operação Munditia apreendeu documentos e mostrou que o grupo do qual ele fazia parte conseguiu contratos em algumas cidades pagando propinas a agentes políticos. LEIA TAMBÉM: Justiça condena ex-vereador de Arujá e mais sete pessoas por fraudes em licitações envolvendo empresas ligadas ao PCC Justiça decreta prisão de empresário ligado ao PCC e impõe medidas cautelares a ex-vereador de Ferraz de Vasconcelos MPSP denuncia ex-vereador e ex-servidores de Ferraz de Vasconcelos por fraudes em licitações Armas e munições são encontradas em casa de empresário de Mogi alvo de operação do Ministério Público Empresário é condenado a 26 anos de prisão por lavagem de dinheiro ligada ao PCC Operação Em janeiro deste ano, ex-servidores da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos foram exonerados por envolvimento no esquema investigado pela Operação Munditia. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) o ex-prefeito Flavio Batista de Souza, o Inha, de Ferraz de Vasconcelos, por fraudes em licitações. Além de Inha, outras nove pessoas também foram denunciadas, incluindo Latrell Brito. Segundo o MPSP, a suspeita é que o grupo tenha fraudado licitações para favorecer uma empresa ligada ao PCC. Em abril do ano passado, Inha, além dos ex-vereadores Luiz Carlos Alves Dias, de Santa Isabel, e Ricardo Queixão, de Cubatão, foram presos na Operação Munditia. Antes disso, em abril de 2024, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em um imóvel de Latrell, em Mogi das Cruzes. Os policiais tinham um mandado de prisão temporária contra o empresário, mas ele não estava no local. De acordo com o boletim de ocorrência, na casa, que fica em um condomínio de alto padrão da cidade, foram apreendidas três pistolas, além de 89 munições calibre .380, 50 munições calibre .40 e mais 30 munições 9mm. Todo o armamento estava relacionado a Latrell. Na condenação de junho, além da pena, a Justiça ordenou o confisco de três imóveis de Latrell adquiridos com recursos de origem criminosa. Outros dois imóveis citados na investigação não foram incluídos porque já haviam sido vendidos. O juiz negou o pedido do Ministério Público para indenização por dano moral coletivo, entendendo que não houve comprovação de prejuízo direto à sociedade. Justiça condena ex-vereador de Arujá e mais sete por fraude em licitações Assista a mais notícias do Alto Tietê .

FONTE: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2025/09/25/quem-e-o-pagodeiro-do-pcc-condenado-por-fraudes-em-licitacoes-e-lavagem-de-dinheiro-na-grande-sp.ghtml


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